Investigação sobre esta apreensão de drogas teve início há dois meses após uma denúncia sobre diferença de peso em bagagens oficiais e inserção fraudulenta de bagagens adicionais utilizando o nome de passageiros, sem o conhecimento ou consentimento dos mesmos. A Polícia Federal brasileira identificou que "passageiros recebem diversos volumes, descarregados de vans, aparentemente, sem o menor critério de distribuição".
"Ocorrências envolvendo esta atividade já haviam sido notadas, levantando suspeitas ao se observar agressões violentas, aparentemente levadas a cabo, para coagir pessoas que supostamente discordariam em levar determinada quantidade de bagagem em seu nome. No decorrer da operação, as bagagens suspeitas foram separadas para fiscalização e conferência dos respectivos pesos. Foram identificadas irregularidades entre os dados registrados nas etiquetas e o volume real aferido em algumas bagagens, cujo excesso não chegaria a colocar em risco a segurança do voo", afirmou a Polícia Federal brasileira em nota.
Com o auxílio de um cão farejador, foram encontradas três malas contendo doze volumes com cocaína, cujo peso total somou 45 quilos. De acordo com a PF, uma passageira angolana, de 24 anos, disse que as malas lhe foram dadas por uma pessoa que conhecera na região do Brás, no centro de São Paulo, para ser entregue a um parente que a procuraria no aeroporto internacional 4 de fevereiro em Luanda A mulher foi presa em flagrante por tráfico internacional de drogas.
"A companhia aérea será notificada e as investigações terão por objetivo identificar os responsáveis pelas irregularidades apuradas", informou a Federal