Outras 190 mil são mulheres, 27 mil são crianças, dos 0 aos 14 anos de idade, e 27 mil são novas infecções que causaram 13 mil mortes entre adultos e crianças, segundo a directora-geral do INLS, Lúcia Furtado.
A responsável falava hoje, terça-feira, em Luanda, num encontro com jornalistas, que versou sobre a campanha nacional “Nascer livre para brilhar”, que será lançada dia 01 de Dezembro deste ano, no Luena (província do Moxico), pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.
A campanha, que tem como foco a prevenção de transmissão do VIH de mãe para filho, tem como visão acabar com a Sida infantil até 2030 como problema de saúde pública.
Como objectivos, preconiza aumentar o conhecimento de prevenção, defender a priorização de atendimento nos serviços de saúde e aumentar a sensibilização para incentivar toda mulher grávida a conhecer o seu estado serológico e do seu parceiro.
Destacar a necessidade da identificação das principais barreiras que levam à redução do acesso aos serviços de saúde, educação e outros serviços essenciais, bem como unir a sensibilização dos líderes a vários níveis, organismos, financiadores e outros actores da sociedade são outros objectivos da Nascer livre para brilhar.
A esse esforço, os jornalistas são chamados a contribuir na disseminação da informação que as famílias precisam saber para que as crianças, mesmo que nasçam de mãe seropositiva, não sejam infectadas, a veiculação de materiais publicitários sobre o assunto e da mensagem dos activistas que darão rosto à campanha.
Durante os três anos da campanha, serão acompanhados os indicadores de incidência (números de casos novos) e de prevalência ( soma dos novos casos e antigos).
Em Angola, a taxa de prevalência da transmissão do VIH de mãe para filho é de dois por cento, segundo dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) do Instituto Nacional de Estatística (2015-2016).
O Programa de Transmissão do VIH de mãe para filho teve início, no país, em 2004, com a denominação Corte de Transmissão Vertical.
A cerimónia contou com a presença dos Secretários de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, e para Saúde Pública, José Vieira Dias Cunha.