Em declarações hoje à Lusa, o secretário para os assuntos jurídicos do Sindicato Independente dos Ferroviários de Angola (SINFA), Dias Kinkela, disse que a decisão da paralisação dos trabalhos foi aprovada na terça-feira em assembleia de trabalhadores.
"Se até aí as autoridades não se pronunciarem, a greve será uma realidade a partir do dia 14 de janeiro, porque os trabalhadores assim decidiram, em maioria, durante esta assembleia-geral", disse.
Segundo o sindicalista, a greve prevê "serviços mínimos" com o funcionamento diário de "apenas dois comboios", pelo que referiu, 15 comboios estarão paralisados no decurso da vigência de greve.
Melhoria dos subsídios de alimentação, implementação do seguro contra doenças profissionais e acidentes de trabalho e acerto de categorias são alguns dos 19 pontos plasmados no caderno reivindicativo remetido à entidade patronal no dia 04 de dezembro de 2018.
"A nossa situação já se arrasta há cinco anos e em novembro aprovamos esse caderno reivindicativo, mas infelizmente até ao momento não tivemos qualquer resposta da direção da empresa", lamentou.
De acordo com Dias Kinkela a situação afeta cerca de 900 trabalhadores do CFL.