Em causa, o facto de o Governo ter anunciado mais de seis mil vagas no ensino médio, mas apenas 720 estudantes terão sido admitidos.
“Queremos as nossas vagas, queremos as nossas vagas”, gritavam as mais de duas dezenas de estudantes que mantinham o protesto mesmo depois de a PN ter disparado tiros para os dispersar.
Os estudantes com idades compreendidas entre 14 e 19 anos concorreram a uma vaga no Instituto Médio de Administração e Gestão do Zango Zero, mas não foram admitidos.
Uma fonte da direção da escola, sem gravar entrevista, disse à VOA que a selecção teve como critérios a idade mínima e as notas que cada um obteve na 7ª, 8ª e 9ª classes.
Quinidio de Jesus Tomás, de 14 anos de idade, diz não entender como não foi selecionado se teve boas notas.
“Tive boas notas, não entendo como é que o meu nome não foi selecionado e estou dentro da idade”, lamentou, enquanto Elisabeth Valeria Agostinho Pereira, de 15 anos, garante que só não foi selecionada por corrupção.
“Meu nome não saiu porque aqui há corrupção, estão a cobrar 50 a 70 mil kwanzas”, acusa.
Em causa, o facto de o Governo ter anunciado mais de seis mil vagas no ensino médio, mas apenas 720 estudantes terão sido admitidos.
“Queremos as nossas vagas, queremos as nossas vagas”, gritavam as mais de duas dezenas de estudantes que mantinham o protesto mesmo depois de a PN ter disparado tiros para os dispersar.
Os estudantes com idades compreendidas entre 14 e 19 anos concorreram a uma vaga no Instituto Médio de Administração e Gestão do Zango Zero, mas não foram admitidos.
Uma fonte da direção da escola, sem gravar entrevista, disse à VOA que a selecção teve como critérios a idade mínima e as notas que cada um obteve na 7ª, 8ª e 9ª classes.
Quinidio de Jesus Tomás, de 14 anos de idade, diz não entender como não foi selecionado se teve boas notas.
“Tive boas notas, não entendo como é que o meu nome não foi selecionado e estou dentro da idade”, lamentou, enquanto Elisabeth Valeria Agostinho Pereira, de 15 anos, garante que só não foi selecionada por corrupção.
“Meu nome não saiu porque aqui há corrupção, estão a cobrar 50 a 70 mil kwanzas”, acusa.
Edimilson Pereira, de 19 anos, e que foi detido e solto horas mais tarde, apela a corporação para não usar de força excessiva contra jovens desprotegidos.
“Não há necessidade desta força toda, nós estamos apenas a reclamar nossos lugares, se não entrarmos vamos roubar aqui na porta da escola”, afirma.
A VOA contactou Narciso Damásio dos Santos Benedito, director do Gabinete Provincial de Luanda da Educação, mas sem sucesso.
Na altura na fase da entrega oficial da instituição escolar, construída pela empresa chinesa Internacional Fund Limited (CIF), ao Governo Provincial de Luanda (GPL), o director do Gabinete Provincial de Luanda da Educação, disse que a referida escola ia funcionar com três turnos (manhã, tarde e noite).
A instituição escolar faz parte da Urbanização Vida Pacífica, que encontra-se implantada na zona sul do Município de Viana, e que se estende por uma área aproximada de 22 hectares.
O projecto consiste no desenvolvimento de uma nova urbanização para a localidade do Zango I, onde estão previstos 2.464 fogos habitacionais, distribuídos por 22 edifícios. VOA