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Governador de Luanda lamenta mortes e danos causados pela chuva

Post by: 22 Fevereiro, 2019

As quatro mortes registadas em consequência da chuva podiam ter sido evitadas, caso as residências não tivessem sido construídas em zonas de risco, lamentou hoje, sexta-feira, o vice-governador de Luanda para a área técnica e infra-estruturas, Paulo Kay.

Duas mortes ocorreram no bairro Rasta, no Kilamba Kiaxi, e outras na encosta da Boavista, no distrito da Ingombota, município de Luanda, em consequência do desabamento de duas residências.

O responsável, que orientou o encontro da Comissão Provincial de Protecção Civil, lamentou a ocorrência das mortes e afirmou que o Governo da Província de Luanda colocou equipas à disposição das famílias para que prestem os apoios necessários.

Paulo Kay referiu que uma atenção especial está ser prestada as escolas para que na próxima segunda-feira as crianças possam regressar às aulas e sigam o seu curso normal.

Segundo o balanço provisório do Governo da Província de Luanda, quatro pessoas morreram, uma é dada como desaparecida, a ponte da rua Olímpio Macuéria dasabou e mil e 685 residências ficaram inundadas.

As quedas pluviais destruíram ainda três casas e derrubaram sete árvores. O cenário inclui diversas ruas alagadas e duas escolas submersas.

O município do Kilamba Kiaxi foi o mais afectado com mil 568 residências inundadas, a morte das duas pessoas, membros da mesma família, em consequência do desabamento da residência no bairro Rasta, junto da vala do Pia Marta, assim como a destruição da ponte da Olímpio Macuéria.

Segundo o balanço do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros de Luanda, a chuva em algumas zonas começou por volta das 19 horas e 30 minutos de quinta-feira e terminou as duas da madrugada de sexta-feira.

De acordo com os bombeiros, as construções anárquicas em zonas de risco, o uso de material inadequado nas construções, o incumprimento dos planos directores das administrações municipais, a inobservância das normas de segurança comunitária e a deficiente fiscalização das obras são os principais factores de risco em época de chuva.

Como medidas paliativas, segundo os bombeiros, estão a ser feitas abertura de valetas para o escoamento das águas, limpeza das sarjetas, sucção das águas em residências e escolas alagadas, assim como campanhas de sensibilização sobre os riscos de se construir junto das bacias de retenção ou valas de drenagem.

Last modified on Segunda, 19 Abril 2021 13:25
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