Numa "denúncia pública", enviada hoje à agência Lusa, em Luanda, a AADIC refere que a situação é fruto de "um vasto trabalho de constatação efetuada no seio dos fornecedores desses produtos que o adquirem em países que os consideram contrafeitos".
"Esses produtos, depois de estarem em território angolano, são ensacados em condições inóspitas, armazenados em lugares frequentemente habitados por ratos, baratas, gatos e outras pestes imaginárias", lê-se no documento.
A Associação Angolana dos Direitos do Consumidor adianta também que os produtos, "aparentemente de consumo, estão em falta com a rotulagem em língua portuguesa, a data de produção e de validade".
Segundo a AADIC, que diz estar indignada com a situação, alguns fornecedores, como a "Suave, que vende fraldas descartáveis contrafeitos às vendedoras ambulantes, a Nunex, sem data de validade, a Sunny Baby, rotulagem em língua estrangeira, e a Pufies" são alguns promotores dessa prática.
Por se tratar de um "crime de contrafação e fraude nas vendas" e que coloca em risco a saúde e segurança dos consumidores, a associação exorta a sociedade angolana a "abster-se de comprar as fraldas descartáveis denunciadas".
"Abstenham-se de a adquirir, tanto nas grandes superfícies comerciais como no mercado informal, sob pena de colocaram em risco a saúde dos usuários", conclui a associação.