Segundo a edição do Novo Jornal e a agência noticiosa Angop, que citam fontes da Sonangol, as infraestruturas da Direção de Tecnologias de Informação (DTI) da Sonangol foram alvo de um ataque cibernético nas primeiras horas de quinta-feira, com a empresa a tomar, de imediato, "medidas cautelares para proteção de alvos críticos"
Segundo a Angop, entre as medidas tomadas foi o "shutdown" dos sistemas informáticos e da rede de comunicações da Sonangol, empresa que a agência Lusa está a tentar contactar.
A Angop adianta que os técnicos da empresa petrolífera angolana continuam a trabalhar no restabelecimento dos vários sistemas para que possam ser repostos os serviços críticos.
Por seu lado, o Novo Jornal Online refere que o ataque começou quarta-feira, deixando a empresa "paralisada" durante dois duas, numa altura em que Luanda acolhia a Conferência Oil & Gas 2019, terminada quinta-feira.
Segundo o Novo Jornal , os "hackers" terão tido acesso a informações privilegiadas de mais de 7.000 computadores da petrolífera, "deixando a empresa "desorientada" até ao final da noite de quinta-feira.
Citando fontes da Sonangol, destacando que a empresa angolana é a única que consta da lista das 100 melhores empresas do mundo, publicada pela revista britânica World Finance, em 2018, a publicação "online" indica que, até à noite de quinta-feira, os "peritos estão a trabalhar para tentar perceber a origem do ataque".
Um outro quadro da direção citado pelo mesmo órgão garantiu que uma das maiores preocupações da petrolífera é que o ciberataque permita aos "hackers" terem em posse informações privilegiadas sobre a companhia e os seus clientes, o que, conclui o Novo Jornal , "poderá causar danos à reputação da empresa, bem como danos materiais, concretamente prejuízos financeiros elevados, isso em função da dimensão da Sonangol".