O tema da canábis nunca esteve tão aberto à discussão como hoje em dia, em que já não é só a Holanda a permitir o seu uso tanto para fins medicinais como recreativos. Desde que alguns estados norte-americanos abriram a porta à legalização que a ‘planta sagrada’ tem feito correr muita tinta, seja pela quantidade de doentes com patologias psicológicas (como o autismo) que já ajudou, pelos milhões de dólares em receita fiscal que já criou ou pelos milhares de pessoas que já fez momentaneamente felizes.
Esta é a história das “Irmãs do Vale”, um grupo de freiras que vivem e trabalham no estado da Califórnia e se descrevem como “A Ordem das freiras vanguardistas da nova era”. Dizem não estar afiliadas com a Igreja Católica, mas usam os uniformes para mostrar “o sério respeito” que têm pelos progressos da medicina.
O trabalho delas consiste em plantar, cultivar e multiplicar os usos que a canábis (como óleos ou bálsamos) pode ter para as diferentes vertentes da medicina. “É aqui que vivemos, trabalhamos e rezamos juntas, todos os dias”, contam à produção do documentário 60 Seconds Docs.
Se pensa que o objetivo é o lucro, engane-se: É o sentimento de gratificação que têm ao ajudarem “os doentes com cancro ou terminais” com quem trabalham.
“Assim que souberem o que é ver algo a crescer-vos nas mãos e a tornar-se em medicina, dificilmente vão continuar com a mesma visão sobre a canábis. Está na altura de as pessoas voltarem a reviver a sua espiritualidade e nós acreditamos que a canábis é o caminho para o conseguir”, garantem.
NM