Burladores desviam acções para multicaixa expresso

Post by: 07 Abril, 2021

Uma rede de criminosos cibernéticos está a usar, há sensivelente duas semanas, uma página falsa no Facebook, como suposta propriedade da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), para burlar utentes de “bancos electrónicos” como o Internet Banking e o Multicaixa Expresso.

Para a concretização das acções os burladores estão a aliciar os cidadãos com um falso adiantamento de 50 mil kwanzas, e a possibilidade de usarem o é-Kwanza, no quadro de uma alegada nova versão do serviço “Multicaixa Express”, utilizado normalmente a partir do telemóvel, com o numero de clientes a crescer diariemante.

Mais uma vez, à semelhanca de outras tentativas, a "fraude" está a ser feita numa página do Facebook com o logotipo do Multicaixa Express e o nome da EMIS, com interaçõs em tempo real, entre os malfeitores e alguns usuários curiosos, enquanto que outros mais atentos, já deram conta que se trata de tentativa de burla.

Na “webpage” (página digital) dessa Rede Social, os burladores estão a convidar os internautas que usufruem do serviço Multicaixa Express, a actualizarem um falso aplicativo na nova versão que possibilita uma suposta melhor segurança.

“Com a mesma versão, é possível solicitar um adianta já com o valor máximo de 50 mil kwanzas para usar o serviço É- kwanza”, referem os criminosos cibernéticos, que estão a pedir também aos usuários para actualizem o aplicativo, com argumentos de maior segurança dos seus valores monetários.

Em recção à informação e ao uso indevido do seu nome e logomarca, a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), apela, na sua pagina oficial de Facebook, tranquilidade aos usuários e alerta-os a não aderirem a tais “ofertas”, que se traduzem num desvio das acções da rede de burladores, que optam por novos “modus operandi”.

Neste úlimos dias, as tentativas ganharam maior intensidade, numa altura em que se regista a redução dos crimes em ATMs, como clonagens, usos indevidos de cartões alheios e movimentos coersivos, sobretudo em Luanda, segundo apurou a ANGOP.

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