Simão Milagres, que falava no final da cerimónia de comemoração dos 45 anos de existência do SME, disse que mesmo durante o período da pandemia de covid-19, marcado por maiores restrições de mobilidade, a instituição “não deixou de exercer a sua atividade no que tange ao combate da imigração ilegal”.
Segundo o porta-voz, a nível das províncias fronteiriças, Cabinda, Zaire, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando Cubango e o Cunene registaram números muito significativos no que se refere ao repatriamento de imigrantes ilegais.
“Por exemplo, cerca de 123 mil pessoas, nos últimos 12 meses, foram expulsas do país. A verdade é que, longe de todas estas restrições, o SME está atento a todos aqueles estrangeiros que tentam entrar ilegalmente no país”, disse Simão Milagres.
O responsável frisou que os fluxos migratórios durante a pandemia de covid-19 foram restritos, o SME registou uma diminuição significativa quer de entradas, quer de saídas no país.
Relativamente à segurança nas fronteiras terrestres do país, Simão Milagres disse que o investimento tecnológico é essencial, tendo em conta a abertura cada vez maior ao mundo.
“Abrir o país para o mundo significa estarmos tecnicamente, tecnologicamente e humanamente preparados para podermos controlar melhor o processo de entrada e saída dos cidadãos estrangeiros e nacionais no nosso país”, afirmou.