Segundo o presidente da comissão executiva da Sociedade Gestora de Aeroporto, Nataniel Domingos, estas criam constrangimentos no parqueamento de aeronaves, por falta de espaço, e constituem perigo para a navegação aérea.
“O aeroporto tem exiguidade de espaço na área de estacionamento para aeronaves em operação. Do ponto de vista de segurança, constitui um perigo o facto de termos ali aeronaves paradas por longo período de tempo, expostas a várias adversidades”, disse Nataniel Domingos, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Nataniel Domingos disse que das 30 aeronaves inoperantes, na sua maioria de médio porte, 24 estão acomodadas numa área remota e as outras seis na plataforma da área de estacionamento do Aeroporto 4 de Fevereiro.
O presidente da comissão executiva da Sociedade Gestora de Aeroportos frisou que estão identificados os proprietários das referidas aeronaves, com os quais o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC), mandatado para fazer cumprir o edital, está neste momento em negociação para se encontrarem soluções.
“Findo o prazo, as aeronaves que se encontrarem nas situações ora descritas considerar-se-ão perdidas a favor do Estado”, referiu Nataniel Domingos, acrescentando que no edital publicado a 27 de dezembro de 2020 pelo Ministério dos Transportes, foi definido um prazo de seis meses, que termina a 12 de julho próximo.
O documento estabelece que todas as entidades notificadas são obrigadas a proceder, previamente, ao pagamento dos correspondentes e devidos encargos ao Estado, inerentes ao prolongado estacionamento dos aparelhos.