Num comunicado hoje divulgado, a Endiama destaca o “bom andamento do processo” relativamente a vários pontos do caderno reivindicativo pelo que “recebeu com grande surpresa o anúncio de greve” da Comissão Sindical.
“Ao tomar conhecimento das alegações da Comissão Sindical, que dão conta de uma paralisação laboral devido a questões salariais e de condições de trabalho, esta quinta-feira, o Conselho da Administração faz saber que procedeu com o solicitado reajuste salarial, na qual ambas as partes concordaram que o processo de atualização do mesmo fosse pautado no desempenho de cada colaborador, por concordarem ser mais sério e justo, o que vem sendo cumprido desde o ano de 2018 até ao momento”, refere o comunicado.
O presidente do sindicato de trabalhadores da Endiama, Pedro Muxito, disse à Lusa que estão em causa melhores condições de trabalho e aumentos salariais e referiu que a empresa alegadamente "está dividida", sendo privilegiados os chefes de departamentos, enquanto "os demais não são vistos nem considerados".
Já o Conselho de Administração garante estar a cumprir as promessas feitas aos trabalhadores, tendo já concluído o processo de avaliação de desempenho acordado entre as duas partes.
“Até ao momento, sem encontrar grandes razões para o posicionamento da Comissão Sindical, antes da realização de uma assembleia de trabalhadores, momento que julga, o Conselho, propício para a discussão e concertação de situações que criam descontentamento, a direção da instituição mostra-se, mais uma vez, aberta para um diálogo de concertação com a Comissão Sindical, a fim de ver todas as questões esclarecidas”, remata o comunicado da Endiama.