Sílvia Lutucuta disse que por esta altura estão a ser administradas as segundas doses das vacinas da Pfizer e Sinopharm.
Segundo a ministra, há pessoas para fazerem a segunda dose da AstraZeneca, mas têm que completar as quatro semanas.
"O Ministério da Saúde, a comissão interministerial, têm sempre o cuidado, depois de administrar a primeira dose, de reservar a segunda dose para o tempo definido", disse a ministra em declarações à rádio pública angolana.
Para os que foram chamados várias vezes a fazerem a segunda dose e não se apresentaram, perdendo a vaga, vão ter que aguardar pelo grupo que vai completar as quatro semanas, para fazer a administração da AstraZeneca, que será já no início do próximo mês de julho, informou Sílvia Lutucuta.
"Na primeira quinzena, vamos fazer o chamamento das pessoas que fizeram a AstraZeneca nos últimos dias para garantir a imunidade plena", referiu a ministra.
A ministra da Saúde angolana disse que por esta altura não estão a ser administradas primeiras doses.
"Vamos concluir estas segundas doses, vamos também receber um abastecimento maior de vacinas, que obedece a uma planificação e os grupos específicos são chamados", frisou.
Em relação à vacina russa, Sputnik V, o prazo entre as tomas vai até 90 dias, realçou a ministra, por isso ainda se está dentro do prazo para a segunda dose.
"Em princípio, já no início do próximo mês, vão chegar vacinas, não temos data precisa, porque somos sempre avisados com três ou quatro dias de antecedência e nós anunciaremos prontamente", disse Sílvia Lutucuta.
A titular da pasta da Saúde exortou os cidadãos a manterem-se tranquilos, "que ninguém vai ficar sem a sua segunda dose da vacina" no que depender das autoridades.
"Estamos à espera também que sejamos contemplados com a vacina da Johnson & Johnson, que é dose única, estamos a trabalhar nesse sentido, mas, por enquanto, as quatro vacinas disponíveis são para duas doses", salientou.
Angola vacinou desde 02 de março deste ano 1.504.710 doses, sendo 949.230 da primeira dose e 555.480 da segunda dose.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.