Segundo o anúncio publicado no Jornal de Angola e consultado pela Lusa, a ordem de trabalhos tem apenas dois pontos: deliberar sobre a alteração dos estatutos da sociedade para efeitos da sua qualificação como sociedade aberta e deliberar sobre a alienação das ações próprias.
A estrutura do BAI é composta por 54 acionistas, dos quais nenhum detém participações qualificadas, destacando-se a Sonangol como principal acionistas com 8,50% do capital
Integram ainda o grupo de acionistas a Oberman Finance Corp (5,00%), Dabas Management Limeted (5,00%), Mário Palhares (5,00%), Theodore Giletti (5,00%), Lobina Anstalt (5,00%), Coromasi Participações Lda. (4,75%), Mário Barber (3,87%), Luís Lélis (3,00%) e “Outros’ não identificados, que repartem os restantes 54,88% do capital.
O Programa de Privatizações do executivo angolano prevê a alienação das participações da Sonangol em setores como os seguros e a banca e a saída do BAI chegou a estar prevista para 2020, mas o concurso público não chegou a avançar.
O BAI, maior banco angolano em termos de ativos, tem reconhecidas, desde 2017, ações próprias no valor nominal correspondentes a 5% do capital social.