Um cidadão de 60 anos de idade, capitão das Forças Armadas Angolanas (FAA), foi detido, ontem, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) do Bié, por ter abusado sexualmente, de forma continuada, as suas cinco filhas, dentre as quais quatro menores de idade.
OSIC local revela, em nota de imprensa a que o Jornal OPAÍS teve acesso, que a vítima de maior idade está com 20 anos e as suas irmãs mais novas têm 12, 11 e três anos de idade. A detenção do presumível prevaricador ocorreu por volta das 15h30 no bairro Silva, na cidade do Andulo, em função de uma denúncia feita pela filha mais velha.
“A primeira ofendida, cansada das humilhações de abuso sexual que o seu pai a faz passar, e por este fazer o mesmo com as suas irmãs menores, participou o sucedido ao Serviço de Investigação Criminal, que, de imediato, despoletou forças e meios culminando com a detenção do acusado”, esclarece.
Baseando-se nas informações preliminares prestadas pelas vítimas e os seus parentes, o SIC afirma que o cidadão em causa vinha realizando o coito repetidas vezes com as vítimas, aproveitando-se da ausência de suas mães e da vulnerabilidade das mesmas. “Aliciando as menores com alimentos para concretizar os seus intentos”, diz.
O SIC garante que o infractor será encaminhado ao Ministério Público para os procedimentos legais.
Cidadão de 41 anos viola menor de cinco anos no Uíge
Ainda ontem, à redacção de OPAÍS, chegou a informação de que um outro cidadão de 41 anos de idade também foi detido por uma equipa de efectivos do SIC no Uíge por abusar sexualmente e de forma continuada uma menor de cinco anos. Este crime ocorreu no bairro Papelão, na cidade do Uíge, quando a mãe da menor recebeu um alerta do filho mais novo, de três anos, do que se estava a passar, de acordo com o SIC.
A mãe da vítima denunciou a ocorrência às autoridades policiais e, em resposta, uma equipa do SIC deslocou-se ao local e procedeu à detenção do suspeito. Os investigadores, quando chegaram ao local, já o acusado, no caso o vizinho dos pais da vítima, já havia realizado o coito repetidas vezes.
“Aproveitando-se da ausência da mãe e da vulnerabilidade da menor, aliciando-a com alimentos para concretizar os seus intentos”, diz.
Cumprindo os trâmites legais, o infractor já foi entregue ao Ministério Público para os procedimentos legais. OPAIS