Sacrificar a filha foi uma das condições que a quimbandeira terá imposto à jovem, cuja identidade não foi revelada pela Polícia Nacional, que pretendia tornar-se numa pessoa próspera financeiramente, segundo declarações de testemunhas.
Esperançosa de que o seu desejo fosse concretizado, a jovem cumpriu com o ordenado pela quimbandeira, matando a sua filha de seis anos por estrangulamento, na madrugada da última Segunda-feira.
O chefe do Departamento de Análise e Informação do Serviço de Investigação Criminal, suAnálise perintendente José Miúdo, disse que tomaram conhecimento da ocorrência através da denúncia de um dos familiares da jovem e procederam à sua detenção. Neste momento, ela encontrase privada temporariamente da liberdade numa das cadeias da cidade do Lubango e, posteriormente, será encaminhada ao Ministério Público para a legalização da sua prisão.
“No dia de hoje, temos a reportar um homicídio praticado por uma senhora de 26 anos de idade que há tempos se tinha deslocado a uma quimbandeira para solicitar riqueza e, para o efeito, teria de sacrificar um dos filhos”, disse.
O SIC na Huíla procedeu, ainda, durante o fim-de-semana, à detenção de sete cidadãos nacionais que se dedicavam à prática de vários crimes com destaque para os roubos e furtos. O chefe de Departamento de e Informação disse que os supostos criminosos aproveitavam a ausência dos proprietários das residências para furtar os pertences que lá se encontravam.
“No fim-de-semana, realizouse uma operação que culminou com a detenção de um grupo de malfeitores que se dedicava ao roubo qualificado e furto. Na posse dos mesmos foram encontrados diversos bens, como plasmas, colchões, botijas de gás uma arma de fogo do tipo pistola”, detalhou.
Jovem diz que furtou para suprir necessidades familiares
Entre os cidadãos detidos está o jovem Nelson Roque, que furtou diversos bens na residência de um oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA). Explicou que a subtracção de um plasma, um computador, uma botija e um disco duro no referido imóvel para comercializar é a forma que encontrou para garantir o sustento da sua família, uma vez que alega estar a passar por inúmeras dificuldades para prover alimentos e material escolar para os seus filhos.
“Furtei em casa de um oficial das FAA. Quando estava a ir à escola dos meus filhos, vi o senhor a sair de casa na sua viatura. Ao vê-lo fechar o portão, deduzi que não havia mais ninguém naquela casa, logo de seguida, entrei e furtei”, frisou.
Acrescentou, de seguida, que “estava com aflição da minha mulher. Não consegui comprar o material escolar para as minhas filhas. Quando vi o senhor sair da sua residência, achei que era uma oportunidade para conseguir qualquer coisa”. OPAIS