No dia 3 de dezembro a companhia aérea que opera voos interprovinciais tinha anunciado a suspensão da atividade, devido a uma “medida inesperada” da ANAC afirmando não estar relacionada com a segurança e aeronavegabilidade das aeronaves, o que a autoridade aeronáutica vem agora desmentir, indicando que esta informação é “enganosa”.
Em causa, segundo a ANAC está o incumprimento do programa de manutenção, apesar da extensão de prazos já concedida por duas vezes, por solicitação do operador
A ANAC adianta que foi concedido um primeiro prolongamento a 24 de maio de 2021, cuja data venceria a 31 de agosto e um segundo a 09 de Setembro de 2021 que terminou no passado dia 30 de novembro de 2021, altura em que operador “foi notificado, tempestivamente, que findo o prazo da extensão deveria a aeronave merecer a revisão geral (overhaul)”.
“Vencidos os prazos de extensões concedidos sem que o operador cumprisse com a manutenção supramencionada, esta Autoridade no uso das suas faculdades em defesa e segurança dos passageiros tomou a decisão de não mais conceder extensões devendo o operador cumprir com o programa de manutenção”, indica o comunicado da ANAC
A ANAC salienta ainda que os operadores aéreos são responsáveis pela gestão da continuidade de aeronavegabilidade, “obrigando-se a administrar e coordenar todas as ações preventivas e corretivas de manutenção da aeronave, essenciais para que esta possa operar em segurança, com a implementação do Programa de Manutenção aprovado pela ANAC, o que não ocorreu”.
A Fly Angola voa a partir de Luanda para Saurimo (Lunda Sul), Dundo (Lunda Norte), Lubango (Huíla), Luena (Moxico) e Moçâmedes (Namibe).