Numa declaração de greve, a comissão de instalação do Sindicato dos Funcionários Judiciais do Tribunal Supremo refere que a greve tinha sido suspensa devido à promessa de que, em janeiro deste ano, seria efetivada “a tão almejada equiparação salarial”, com os demais trabalhadores de tribunais superiores.
O documento sublinha que o período de paralisação poderá ser prolongado ou ajustado, com outras datas já avançadas, nomeadamente 18 a 29 de abril, 16 a 27 de maio, 13 a 24 de junho e 18 a 29 de julho, dependendo dos resultados das negociações, caso as mesmas tenham lugar.
A greve, que vai decorrer sob o lema “Sem os funcionários judiciais os juízes não trabalham” e “Não se faz Justiça na injustiça”, além da melhoria salarial tem como objetivo reivindicar a segurança e manutenção de equipamentos e instalações conforme o caso, durante o período da greve.
Uma lista com 105 assinaturas identifica os funcionários que participaram na assembleia-geral de trabalhadores e manifestaram a sua total adesão à greve.