O presidente do conselho de administração da ZEE, Manuel Pedro, referiu que a FIN Business Angola Forum, encontro de empresários lusófonos, projeto da AJEPEC – Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC), constitui uma plataforma para a partilha de experiências.
Manuel Pedro, que falava na abertura do certame, recordou os desafios ligados ao fornecimento de água e energia para o funcionamento da ZEE, desde a sua entrada em funcionamento em 2009, para fundamentar a relevância da FIN Business Angola Fórum, em Luanda.
“É por esse motivo que a ZEE, sendo o maior polo industrial do país e olhando para os aspetos que são para a atração de investimento, traz este evento no sentido de discutirmos de forma honesta, aberta e profunda os entraves que estão ligados à nossa atividade”, afirmou.
“Estamos aqui a falar do acesso à energia, à água, ao saneamento e todo um conjunto de fatores ligados ao ambiente de negócios ao quadro regulador”, referiu,
Segundo o responsável, que considera a ZEE como importante veículo no processo de diversificação da economia, geração de emprego, aumento da produção nacional e promoção das exportações, deve igualmente “fortalecer” os laços entre os empresários falantes da língua portuguesa.
“É um evento que hoje se inicia, mas esperamos ter outras discussões no futuro sobre temas ligados à atividade económica, à indústria e por isso esperamos que este evento seja no sentido de aqui encontrarmos soluções para os grandes problemas que vivemos”, apontou.
E o presidente da AJEPC, Alberto Carvalho Neto, destacou, na ocasião, a importância do FIN Business Angola Forum, referindo que a iniciativa deve concorrer para a promoção de negócios em língua portuguesa e fortalecer a posição dos empresários a nível do mundo.
“Nós ambicionamos que, para o ano, possamos fazer aqui o nosso evento União Africana/União Europeia na FIN, ontem assinamos um protocolo entre as entidades organizadoras e a ZEE para que seja a ZEE o nosso acolhedor nos próximos anos para dar também a capacidade de estarmos presentes no mercado”, realçou.
Defendeu também a continuidade das ações dos intervenientes da FIN para a sustentabilidade da corrente empresarial da organização.
“Estamos integrados na FIN, que pedimos é que não deixem esta corrente morrer, mantenham o nosso desenvolvimento e o tecido empresarial a poder trabalhar, porque acima de tudo estamos aqui a fortalecer a capacidade de nos conhecermos”, assinalou.
Águas, energias renováveis e diversificação da economia são alguns dos temas a serem discutidos em painel neste encontro.
A FIN Business Fórum Angola consiste na criação de uma rede de contactos assente na lusofonia e tem como principal finalidade unir empresários e empreendedores de continentes que partilham a língua portuguesa.