O consórcio, conhecido como Lobito Atlantic Railways, vai gastar 455 milhões de dólares no chamado Corredor do Lobito - uma rota comercial de 1.344 quilómetros - bem como até 100 milhões de dólares numa linha férrea de 400 quilómetros no Congo, disse o ministro angolano dos Transportes, Ricardo Viegas d'Abreu disse terça-feira em um comunicado. O grupo de investidores inclui a construtora portuguesa Mota-Engil Engenharia e Construção África e a Vecturis SA, uma operadora ferroviária privada com sede em Bruxelas.
A Lobito Atlantic obteve uma concessão de 30 anos para exploração do Corredor do Lobito, podendo ser prorrogada por 50 anos caso a linha férrea seja expandida para a Zâmbia, disse Viegas d'Abreu.
A utilização do chamado Caminho-de-Ferro de Benguela irá fornecer rotas comerciais mais rápidas para a Europa e as Américas a partir das áreas ricas em cobre e cobalto do Congo e da Zâmbia, de acordo com o comunicado.
Os EUA comprometeram-se a ajudar a financiar o projecto, disse o Presidente angolano, João Lourenço, no comunicado.