A mercadoria está repartida em três contentores de 14,2 toneladas cada, um carregamento que marca a maior saida, com destino a Portugal, na história de Angola.
Ao falar à imprensa, o responsável pelo negócio da unidade fabril, Hiroshi Yamamoto, considera que esta exportação, primeira do género, desde o reinício da produção em 2013, vem demonstrar que têm capacidade e potencial para competir com outras indústrias do sector téxtil a nível mundial.
Informou ter sido investido, pelo menos, três milhões de dólares americanos, porque o grupo assumiu a gestão no concurso público, há menos de dois anos.
Hiroshi Yamamoto admitiu que a grande dificuldade, de momento, consiste na aquisição de matéria prima, pois o algodão tem que ser importado, daí que o grupo aposta na produção na baixa de Cassanje, em Malanje.
Naquela província já existe um projecto de mais de 30 mil hectares para a plantação do algodão nacional.
Nos próximos três (3) anos, enfatizou, poderão continuar a exportar o produto fio.
Sustentou que o mercado local não possui consumidor deste produto, porque a indústria téxtil nacional foi destruída em termos de tecelagem e malharia.
Sustentou que a fábrica Textang II foi projectada para fazer tecidos para uniformes e flexivel para atender a demanda nacional, na parte de moda e outras confecções que podem utilizar estes tecidos, onde a base é o algodão.
A unidade textil tem uma área industrial de 110 mil metros quadrados. Localizado no município do Cazenga, tem uma capacidade de produção de até 10 milhões de metros de tecido por ano.