A informação foi avançada esta sexta-feira pelo secretário-geral do Grupo SONEP, empresa industrial encarregue para a gestão desta unidade fabril, Edilson Tchibia, tendo salientado que a fábrica vai produzir três toneladas por hora, num investimento 600 milhões de kwanzas.
Em declarações à imprensa, referiu que, nessa fase, a fábrica vai contar com 60 funcionários, sendo 52 angolanos e oito técnicos cubanos e italianos.
Clarificou que o funcionamento contempla dois momentos, sendo o primeiro para a transformação de tomate, apoiado com por 19 pequenos produtores de tomate que vão abastecer a unidade fabril, e o segundo na aposta de transformação de frutas, como o abacaxi, maracujá, manga, laranja e goiaba em polpa e caldas de frutas conservadas.
Em 2025, altura em que a fábrica atingirá o pico da sua produção, prevê-se a criação de mais postos de trabalho, passando de 60 para 80.
Junto a mesma unidade fabril foi entregue uma parcela de terra de um hectar e meio, destinado à produção de tomate e outras parcelas de terra de mil hectares na localidade do Tchamilunga, comuna do Curoca, município do Tômbwa, para a produção em grande escala da principal matéria-prima.
O complexo agro-industrial é composto por uma fábrica de massa tomate e um entreposto frigorífico, com três câmaras frigoríficas concebidas para conservação de frutas e legumes outra para 480 toneladas de peixe.
A fábrica construída em 2026 teve como objectivo a transformação de tomate em fresco para produção de tomate tamisado em conserva.
A infra-estrutura conta com equipamento de recepção, lavagem e selecção de tomate, de trituração, separação e "concentração, armazenagem, tratamento e distribuição de água, bem como um tanque de armazenamento de água e uma rede de distribuição interior, entre outros meios.