No documento, datado de quarta-feira, dirigido aos "importadores de produtos e subprodutos de origem animal", foi anunciado que "não serão emitidas licenças para importação de miudezas, partes de aves, suínos e bovinos", enquanto existirem condições para a produção local dos referidos produtos, a partir de determinadas datas.

Assim, a partir de 15 de março não serão emitidas licenças à importação de "miudezas, fígado, dobrada, rins, coração e pulmões de bovino", bem como de "asas de peru, galinha, pato, moelas, coração, dorso, pescoço e fígado de aves".

Além disso, produtos de origem suína, como "cabeça, orelhas, focinho, rabinho, fígado, coração e outras miudezas", também estarão abrangidos pela medida governamental, segundo a mesma nota de imprensa.

Numa segunda fase, em 31 de julho, passará a ser proibida a importação de "pescoços de porco, rabinho e cabeça de bovino, coxas de galinha rija, coxinhas e coxas de peru", indicou.

Esta é uma medida do Governo angolano para fortalecer a produção interna e reduzir a sua dependência do mercado externo.