Uma nota, assinada pelo diretor provincial de comunicação institucional e Imprensa do Ministério do Interior, intendente Mateus Rodrigues, e distribuída hoje à imprensa "desmente todas essas informações", salientando que "não há motivos para quaisquer alarmismos".
A polícia apela ainda aos cidadãos a realizarem as suas atividades "com toda a tranquilidade, visto que, na eventualidade de qualquer ocorrência, as forças e serviços do MININT (Ministério do Interior) estão em prontidão para qualquer alteração à ordem e tranquilidade públicas".
Nos últimos dias, depois do anúncio dos resultados provisórios das eleições gerais angolanas, a 23 de agosto, que dão vitória ao partido Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com 61% dos votos, várias mensagens têm circulado nas redes sociais, com apelos para atos de distúrbios, após a divulgação dos resultados definitivos do processo eleitoral angolano, prevista para quarta-feira.
Os resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) não são reconhecidos pelas forças políticas concorrentes UNITA, CASA-CE e PRS, que têm vindo a apresentar várias reclamações, já julgadas improcedentes.
A CNE deve divulgar os resultados definitivos destas quartas eleições angolanas, na quarta-feira, em respeito aos prazos legais.
Com 61% dos votos, nos resultados provisórios, a projeção apontava para o MPLA um total de 150 deputados (maioria qualificada), além da eleição de João Lourenço como próximo Presidente da República de Angola.
Concorreram às eleições gerais angolanas cinco partidos - MPLA, União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN) - e uma a coligação de partidos políticos - Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).