Banco Sol : PCE Osvaldo Macaia o protegido diz e faz conforme lhe apetece

Post by: 10 Junho, 2025

Em Abril de 2024 quando Osvaldo Macaia assumiu o cargo de PCE do Banco Sol supostamente logo a seguir havia feito um diagnóstico relatando as condições em que encontrou a instituição, sugerindo dentre as acções correctivas a diminuição dos custos e renegociação de contratos em vigor na altura, verdade é que quase ou nada foi feito neste sentido, permanecem os mesmos vícios.

Más práticas da Comissão Executiva anterior, continuam as facturas sobrefaturadas, permanecem os contratos com as mesmas prestadoras de serviços e inclusive mantém no seu elenco até Bernardo Panzo, chefe de Departamento da DTI um dos maiores ladrões tal como Gil Benchimol PCA da Sol Seguros, que mesmo estando fora de Angola por mais de um ano sem justificação alguma continua a receber os seus salários, tudo isto confirma que as mesmas práticas lesivas prevalecem.

Na mesma altura alegou que havia excedente de pessoal a verdade é que desde que Macaia está no comando já trouxe consigo mais de 200 pessoas (dos quais cerca de mais de 65% já receberam créditos avultados, sem sequer completarem um ano de serviço e nem cumprimento de alguns dos outros requisitos necessários para o efeito), todas estas com salários superiores aos colaboradores séniores com mais de 20 anos de casa, técnicos rdos novos recém enquadrados a ufruirem salários superiores gerentes de balcões, a alguns chefes de departamento e até directores, na mesma senda criou novos departamentos e direcções para acomodar os seus, realçar que alguns entraram já depois do aviso do BNA de 25 Abril de 2025, como é o caso de pessoas próximas a Esteves Hilário e Tito Cambanje, dentre elas parentes, namoradas e amigos.

Tito Cambanje nas vestes de Assessor e o próprio Macaia, são actualmente as pessoas que mandam e determinam inclusive quem deve ou não comprar divisas ou tratar o cartão VISA Kumbú, em detrimento dos verdadeiros clientes, porque estas mesmas pessoas são aquelas que depositam dinheiro somente para as operações cambiais contribuindo em nada para a carteira de depósitos, porque o dinheiro entra e sai logo, clientes sem histórico algum no banco e abriram contas especificamente para a aquisição de divisas, tal como aconteceu no Banco Yetu os dois acima citados são também responsáveis pela venda de divisas directamente no mercado paralelo do mártires do Kifangondo, directamente ou através dos tais elementos que são autorizados a comprar as mesmas.

Existe também um conflito entre o PCE e o PCA André Lopes, porque ao contrário de Macaia o PCA pauta por uma conduta exemplar fruto dos anos de serviço a nível da Banca, mas não é tido nem achado porque Macaia gaba-se e amaça nas reuniões do Conselho de Administração e Comissão Executiva, nos corredores e inclusive em circulos de amigos, de que não recebe nem ordens do accionista maioritário (GEFI), mas apenas do Secretário Geral do MPLA Paulo Pombolo a quem entrega semanalmente os envelopes com divisas e vende divisas as empresas ou pessoas que ele indica, emprega as namoradas e até porque não está no Banco Sol por muito tempo, porque o Secretário Geral já o prometeu ascender ao cargo de Governador do BNA.

É falsa a noção de que os accionistas tenham sequer aprovado o Programa de Reestruturação e Recapitalização (PRR) e até o BNA, fizeram sim observações e correcções que não foram tidas em conta, isto é tudo ideia de Macaia que agora aparece a justificar em comunicados práticamente dizendo que quem decidiu fechar agências e despedir trabalhadores é o BNA ou os accionistas, neste quesito o BNA inclusive coloca dúvidas conforme uma reserva na Carta de 25/04/25 dirigida ao Banco Sol em que dentre outras diz o seguinte :

“.. Fica sujeito o Banco Sol, S.A. sujeito as seguintes restrições enquanto durar a implemetação do PRR :

1 – Probição da concessão de créditos sem a prévia comunicação ao Banco Nacional de Angola;

2 – Limitação de aumentos salariais, concessão de bónus e outros benefícios aos colaboradores e membros do órgão de administração”

“.. 4 – Proibição da contratação de novos funcionários; e

5 – Probição da aquisição de novos serviços ou contratação de ferramentas sem comunicação ao Banco Nacional de Angola.”

“Entretanto, o Banco Nacional de Angolamanifesta alguma reserva relativamente a exiquibilidadede algumas medidas de reestruturaçã vertidas no PRR, nomeadamente o volume de captação de depósitos, volume de venda de divisas e a magnitude de recuperação do crédito vencido”.

Assim sendo, verifica-se que nem aos accionistas e nem sequer ao BNA o todo poderoso Macaia obedece tendo, já atropelado e ignorado inclusive os 4 pontos anteriormente citados e instruções do BNA, tendo inclusive contratado sem necessidade os serviços de uma empresa para ver no mercado os futuros administradores da Sol Seguros e outros quadros que ele ainda acha que supostamente são necessários, mesmo tendo sido advertido para não o fazer.

Infelizmente com o fecho dos 39 balcões em 10 províncias e o envio pra casa de mais de 350 colaboradores, agudiza-se mais ainda a situação fruto de uma gestão danosa que está mais focada na auto promoção pessoal de Osvaldo Macaia (a algum tempo chamado de “Macaiabo” pelos funcionários), que somente olha pra o seu umbigo, chegando a exigir inclusive na Assembleia dos Accionistas comissões por cada dívida que seja paga pelos credores do banco. Estes encerramentos vão diminuir a exposição comercial, vão encher os restantes balcões, vai baixar a qualidade e celeridade do serviço prestado, vão implicar deslocações dos possíveis depositantes o que implica perda de clientes e redução brusca da carteira de depósitos, isto sem falarmos no valor que será pago em indemnizações e a perda de capital humano experiente, possivelmente a criação de mais inadiplentes (devedores), porque alguns dos agora despedidos não terão como pagar os créditos que adquiram para compra de habitação, carros e outros bens, é receio generalizado de quem tenha crédito não receba nenhuma indemnização, porque este valor serviria então para o pagamento das dívidas e nalguns com alguma ainda pra pagar em função dos valores em mesmo desempregados. Macaia mata assim o sonho de muitos chefes de família e por consequência dos seus filhos e até netos, porque muitos terão que abandonar as escolas, universidades e inclusive passar fome, isto quando nem deveria ter empregado mais de 200 pessoas, se já sabia que iria despedir outros tantos. Há relatos ja de uma morte em consequência dos despedimentos e outros que tmabém tiveram AVC nalgumas províncias fruto da insensibilidade e péssima gestão de Macaia.

O acima exposto implica uma intervenção imediata dos accionistas que não terão dividendos por três anos (enquanto o Macaia recebe a vontade os seus 32 milhões por mês, outras ajudas de custo e ainda vende os dólares dele no mártires, dando a impressão até de que os accionistas é que são o empregados), o MPLA é que vai perder militantes, votos e credibilidade porque a bandeira sempre foi geração de empregos e não desemprego, o Banco perde a sua reputação e está ainda por cima Macaia a colocar em causa até o BNA.

Salvem por favor o Banco Sol das garras do “Macaiabo” porque não haverá outro destino senão a falência efectiva e mais desemprego ainda.

* Alexandre Manuel Luís

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