Segundo o INAR, a decisão resulta de um processo administrativo minucioso, motivado por práticas gravemente atentatórias à ordem pública, à dignidade humana, violação das normas sobre o branqueamento de capitais e transferência ilícita de valores para o estrangeiro.
O Instituto, refere igualmente em comunicado hoje divulgado que a referida confissão religiosa está envolvida em esquemas de facilitação de aquisição de documentos de cidadania angolana aos cidadãos estrangeiros oriundos da República Democrática do Congo. As provas apuradas foram remetidas à Procuradoria-Geral da República, estando o processo atualmente em tramitação, refere-se na mesma nota.
A instituição pública, tutelada pelo Ministério da Cultura de Angola, lamenta igualmente os impactos desta medida sobre os fiéis e comunidades envolvidas, observando que esta “foi a única via institucional e legalmente adequada para responder às ocorrências reiteradas e de natureza grave”.
O INAR apela ainda à serenidade, compreensão e à colaboração dos membros da denominação religiosa incentivando-os a integrarem-se em comunidades religiosas legalmente reconhecidas, cuja conduta esteja alinhada com os valores da Constituição, a cultura nacional e aos direitos humanos.
O organismo que tutela e controla das atividades das Igrejas em Angola reafirmou ainda o seu “compromisso inabalável” com a defesa da liberdade religiosa como um direito fundamental.