A garantia foi apresentada hoje pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, José de Lima Massano, referindo que o país superou 70 das 87 deficiências constatadas, em 2023, por esta organização que luta contra o branqueamento de capitais.
O responsável da unidade de Informação Financeira (UIF), Gilberto Capeça, esclareceu que Angola não se encontra na “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira (GAFI), mas na lista de “monitorização reforçada” daquele organismo encarregado pela fiscalização global, o que não tem impacto no sistema financeiro.
A vice-procuradora geral da República, inocência Pinto, apontou esta terça-feira, em Luanda, a necessidade dos magistrados nacionais aprimorarem, cada vez mais, conhecimentos para fazerem face ao combate ao branqueamento de capitais e crimes conexos, face o regresso de Angola na "lista cinzenta" do Grupo de Acção Financeira (GAFI).
O Grupo de Ação Financeira (Gafi), uma organização que luta contra o branqueamento de capitais, anunciou hoje que incluiu Angola na sua "lista cinzenta", como é conhecida a relação de países que ficam com monitorização reforçada pela entidade.
O Banco Nacional de Angola anunciou hoje que aplicou multas ao Banco Caixa Geral de Angola e ao Banco de Poupança e Crédito por infrações relacionadas com branqueamento de capitais, no valor de 493 mil euros cada.
O mercado informal de metais e pedras preciosas em Angola apresenta “alta vulnerabilidade” ao branqueamento de capitais, alertou a autoridade de inspeção económica angolana que hoje realizou uma ação de sensibilização junto de vendedores informais.
O economista angolano Eliseu Vunge considera que se assiste a um relaxamento da transparência financeira e alerta que Angola deve cumprir a 'compliance' para não regressar à lista cinzenta internacional de países que permitem lavagem de dinheiro.
Uma equipa do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA) desloca-se a Luanda, nos próximos meses, no âmbito da assistência técnica ao Banco Nacional de Angola de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
O sistema angolano de prevenção e combate ao branqueamento de capitais “está bem” e “apto” para fazer face às ameaças neste domínio, sobretudo devido ao atual quadro legislativo e instituições afins, anunciou hoje o Banco Nacional de Angola (BNA).
No workshop realizado, recentemente, alusivo ao Dia Africano Anti-Corrupção, numa organização da Associação Angolana de Ética e Sustentabilidade, o representante da UIF no evento disse que os processos em causa foram encaminhados à Procuradoria Geral da República (PGR) e aos órgãos de defesa policiais.