James Story, que falava hoje na abertura da segunda edição da Feira dos Estados Unidos da América (EUA) 2024 em Luanda, considerou que o encontro, para além de celebrar a amizade entre os dois povos, marca também a Semana Internacional da Educação e Empreendedorismo.
“E para encerrar o que foi um ano verdadeiramente memorável [no âmbito das relações bilaterais de cooperação], dentro de apenas duas semanas celebraremos a visita histórica do Presidente, Joe Biden, a Angola”, disse o embaixador.
A visita do Presidente cessante dos EUA a Angola está prevista para a primeira semana de dezembro.
De acordo com o diplomata norte-americano, a missão da Embaixada dos EUA em Angola é construir pontes que conduzam à prosperidade comum, referindo que a feira, com várias exposições de serviços e oportunidades de formação, visa criar oportunidades económicas e educacionais para os dois povos.
Encorajou, na intervenção, os estudantes que acorreram à feira, instalada no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, a saberem mais sobre o “trabalho extraordinário” que as mais de 70 empresas norte-americanas realizam em Angola.
Angola é um parceiro importante e “estamos a investir para fortalecer a nossa relação, literalmente construindo pontes para um futuro melhor”, notou James Story.
Destacou iniciativas como o Prosperar África, que facilitou milhares de milhões de dólares em negócios no setor privado, o “notável” acordo de 3,6 mil milhões de dólares da Boeing com a transportadora aérea angolana TAAG e os investimentos de 40 milhões de dólares para modernizar a Rádio Nacional de Angola como algunss dos investimentos norte-americanos em Angola.
“Os princípios da universalidade, equidade, acessibilidade e inclusão são pilares de uma economia próspera”, salientou o diplomata, acrescentando que a embaixada incentiva o espírito de inovação através de vários programas de intercâmbio.
Os empresários “são a espinha dorsal da economia americana e é por isso que o Governo dos EUA apoia o seu crescimento e viabilidade", disse. "Um ambiente vibrante e propício para os empresários é a melhor maneira de criar empregos e impulsionar a economia”, rematou.
A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Paula Regina de Oliveira, disse que a feira se traduz num evento de elevado significado, tanto para a juventude angolana e para o fortalecimento das relações bilaterais.
“Esta feira oferece uma oportunidade única para os nossos estudantes e respetivas famílias explorarem a possibilidade de estudo e intercâmbio com algumas das mais prestigiadas universidade e instituições de ensino norte americanas e ao mesmo tempo serve também como plataforma de esclarecimento sobre questões essenciais”, apontou a governante.