A empresa espanhola Indra, escolhida para apoiar as eleições em Angola e que tem sido acusada de fraude eleitoral, classifica as suspeitas de “ruído político” e afirma que os concorrentes podiam participar no ato de validação do concurso.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, afirmou que este ano o seu partido não vai aceitar observadores internacionais "primos do MPLA", como diz ter acontecido no pleito eleitoral de 2017.
A UNITA, oposição angolana, considerou hoje o seu líder fundador Jonas Savimbi, morto em combate há 20 anos, como o “combatente da liberdade e pai da democracia de Angola” que “sempre colocou a pátria angolana em primeiro lugar”.
O embaixador de Portugal em Angola atribuiu responsabilidades na demora em fazer o agendamento para pedido de vistos a intermediários que bloqueiam as vagas, mas sublinhou que o consulado tem feito “grandes esforços” para contrariar os atrasos.
A UNITA afirmou hoje desconhecer como funcionou a comissão avaliadora que selecionou a Indra para apoiar as eleições em Angola, dizendo que o facto de a empresa saber como foi escolhida é “grave” e revela “conluio” com o regime.
Políticos históricos da UNITA e familiares dizem que Jonas Savimbi, morto há 20 anos, olharia hoje para Angola com “muita tristeza e desgosto” depois de contribuir “ativamente” para a independência e democracia do país, como “reconhece a nova geração”.
A empresa espanhola Indra, que através da sua filial Minsait vai gerir as eleições angolanas previstas para agosto, rejeitou hoje as acusações de fraude do principal partido da oposição em Angola, a UNITA, que anunciou ir impugnar a escolha.
O ex-dirigente do PS português João Soares elogiou hoje o papel do antigo líder da União para a Independência Total de Angola (UNITA) Isaías Samakuva, na transformação "exemplar" do partido de Savimbi numa força partidária democrática.
A UNITA, oposição angolana, desvalorizou as críticas e rejeitou categoricamente os alegados “discursos inflamatórios” atribuídos ao seu antigo dirigente Elias Salupeto Pena, sepultado hoje, que morreu em novembro de 1992, na sequência de conflito pós-eleitoral.
As ossadas de Elias Salupeto Pena, ex-dirigente da UNITA, oposição angolana, morto há 30 anos, foram hoje enterradas na comuna de Lopitanga, província do Bié, após um “pedido de autorização” ao líder fundador do partido Jonas Savimbi.