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Venda de casas será para funcionários públicos e empresas - Imogestin

Post by: 18 Agosto, 2018

Setenta por cento das habitações disponíveis no Zango 8000, que correspondem a mil e 839 moradias, serão comercializadas a funcionários públicos, enquanto os restantes 30 por cento (788) destinam-se a trabalhadores de empresas públicas e privadas, informou hoje em Luanda, o porta-voz da Imogestin, Mário Guerra.

Em declarações à Angop, a propósito do início da venda de moradias em Outubro, próximo em Luanda, Mário Guerra explicou que das duas mil e 627 moradias disponíveis no Zango 8000, apenas mil e 839 serão comercializadas, enquanto no Zango 0, dos 336 apartamentos disponíveis, 224 são destinados à função pública e 112 a trabalhadores de empresas.

Na urbanização do km 44, das 338 habitações disponíveis 237 serão para funcionários públicos e 101 para trabalhadores de empresas.

Ainda sobre a venda de apartamentos nas três modalidades (venda livre e venda a função pública e as empresas), explicou ter ficado decidido que as casas a disponibilizar em Outubro sejam destinadas à função pública e aos candidatos das empresas devidamente validados no processo que teve início em 2017.

Em Outubro, disse, estas habitações estarão disponíveis e a Imogestin dará o início ao processo administrativo que incluiu a notificação dos contemplados, pagamento do primeiro valor, entre outras.

“As candidaturas da função pública e das empresas foram também feitas em 2017, mas não havia moradias disponíveis”, lembrou.

Entretanto, disse, o processo de comercialização vai continuar, só que não na modalidade para venda livre, mas para função pública e trabalhadores das empresas.

Quanto à entrega das moradias, adiantou que normalmente decorrem durante meses e o processo leva o seu tempo e as pessoas precisam estar preparadas. “Nós podemos criar todas as condições para as entregas, mas ela decorre ao longo de vários meses”, referiu.

Depois desta fase, a Imogestin vai aguardar pela conclusão das infra-estruturas, para permitir a venda de outras habitações. “Vamos aguardar que as infra-estruturas que permitem que as centralidades sejam habitadas na totalidade estejam concluídas, para voltarmos a fazer a comercialização e abrirmos novamente as vendas livres”.

A este respeito, Mário Guerra referia-se por exemplo ao Zango 8000, que tem 8000 habitações, mas devido a problemas de infra-estruturas apenas duas mil e 627 moradias serão comercializadas.

“A nossa ideia é quando houver condições para as vendas livres, realizar nos quatro projectos habitacionais de Luanda de uma só vez, através do portal, em vez de fazer em separado”, enfatizou.

Segundo o responsável, as três modalidades continuam disponíveis, mas estão a fazer vendas faseadas em função das disponibilidades das habitações.

Informou que os problemas existentes nas centralidades estão relacionados com o fornecimento de energia eléctrica, abastecimento de água, construção de vias de acesso e de estações de tratamento de águas residuais.

A Imogestin entende que soluções alternativas, como no caso de abastecimento de água e construção de estações de tratamento de águas residuais), não podem ser aplicadas na totalidade dos projectos habitacionais. "Mas, assim que estes constrangimentos estiverem ultrapassados na totalidade nós também faremos a venda na totalidade das habitações", sublinhou.

A nível das províncias, disse, os problemas são os mesmos, mas serão rapidamente ultrapassados, com excepção da Centralidade da Quilemba no Lubango.

No Namibe, a Imogestin tem os projectos da Praia Amélia e do 05 de Abril, ambos com 500 apartamentos cada e cuja venda parcial já se regista.

Em Benguela possui os projectos da Urbanização do Lobito onde estão 500 moradias em comercialização, a Urbanização da Baía Farta com mil casas, onde 350 estão a ser comercializadas.

O processo mais atrasado é o de Luhongo, na Catumbela, onde não há habitação a ser comercializada, porque o acesso à centralidade ainda está a ser construído ao mesmo tempo que está a ser resolvido o problema de abastecimento de água e de energia.

Nas províncias, o processo será retomado ainda este ano e em 2019 será encerrado, com excepção da centralidade da Quilemba, Lubango.

Entretanto, a Imogestin espera que o processo de comercialização em Luanda seja concluído em 2019.

Constituída em 1999, a Imogestin é uma empresa dedicada à promoção, mediação e gestão de empreendimentos imobiliários, comprometida com a sustentabilidade dos projectos e a forma como estes influenciam o bem-estar dos seus clientes e das comunidades onde a empresa trabalha.

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