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União Europeia exige "total transparência" nas eleições angolanas

25 Agosto, 2017

A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, saudou o "clima pacífico" em que decorreram, na quarta-feira, as eleições em Angola e defendeu a importância de o processo eleitoral ser concluído com "total transparência".

Destacando que se tratou das "terceiras eleições gerais desde que a paz foi restabelecida, em 2002" e que elas "representam um importante momento de transição política no país", o porta-voz da responsável da UE não fez, em comunicado, qualquer referência aos resultados, ainda provisórios, do escrutínio que dão a vitória ao MPLA, partido no poder há quase 38 anos, com 61,70% dos votos.

"Os eleitores foram às urnas em grande número num clima pacífico, demonstrando o seu compromisso com a democracia", frisou.

"Além disso, esta altamente contestada eleição foi marcada por uma eficiente organização do processo de votação", acrescentou a Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da UE, nunca referindo as acusações de fraude eleitoral feitas pela oposição angolana.

Apenas salientou que, "neste momento, é importante que o processo eleitoral seja concluído com total transparência e que qualquer queixa apresentada o seja por meios legais".

"Em eleições futuras, devem prosseguir os esforços para consolidar as condições de igualdade", sublinhou ainda.

"A UE vai continuar a acompanhar o processo e está pronta para melhorar as relações bilaterais com Angola neste novo capítulo da sua história", concluiu.

 

Last modified on Sexta, 25 Agosto 2017 18:51
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