Canções como “Fim-de-semana”, “Sandra”, “Teté”, “Mutudi”, “Gienda ni ubeka”, “Aiue ngongo”, “Isabel”, “Mexilhão”, “Ilha virgem”, “Angelica”, “Nova Cooperação”, dentre outras que marcam os mais de quarenta anos da formação serão interpretados e executados no palco “Ngola”.
Dom Caetano (voz), Augusto Chacaya (voz), António Paulino (voz), António Imperial Baião (guitarra ritmo), Carlos Timóteo (baixo), Zé Mueleputo (guitarra solo), Zé Abílio (contra solo), Esteves Bento (tambores), Rabuni Josué (teclado), Chico Monte Negro (voz e bongos), e Didi da Mãe Preta (voz e dikanza), os dois últimos membros fundadores voltam a pisar o palco da Trienal, desta feita como “Os Jovens do Prenda”.
“Os Jovens do Prenda”, que vem de uma sequência de homenagens: “Show do Mês” (28 e 29 de Abril) e “Muzonguê da Tradição” (4 de Junho), actuará pela primeira vez depois da reunificação das quatro gerações. Importa salientar que no ano passado, na Trienal de Luanda, exibiu-se como “Gloriosos do Prenda” nos dias 27 de Maio, 19 de Novembro, 28 de Agosto, assim como no dia 18 de Junho em homenagem à Zé Keno, guitarrista e fundador do conjunto e à Marito dos “Kiezos”.
Com um percurso que atravessa quatro gerações, “Os Jovens do Prenda” foi fundado em 1968 por Zé Keno, Chico Montenegro, Didi da Mãe Preta, Verry Inácio, Zé Gama, Luís Neto e Tony do Fumo que constituem a primeira geração. Inicialmente, em 1964, eram “Os Jovens do Catambor” e mais tarde “Os Jovens do Maianga”. O nome “Os Jovens do Prenda” surgiu em 1968 por sugestão de Manguxi, proprietário do Salão Braguês, no Sambizanga.