Num comunicado, o banco central angolano lembra que, após cada sessão, divulgará, no seu portal institucional, o montante disponibilizado, o número de participantes, as taxas de câmbio máxima e mínima admitidas, bem como a taxa de câmbio média resultante da sessão.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o BNA já disponibilizou mais de 4.000 milhões de dólares (cerca de 3.600 milhões de euros) através do mesmo processo, em que parte desse montante se destinou à abertura e confirmação de cartas de crédito.
Acabadas as sessões de venda trissemanais de divisas em leilão aos bancos comerciais, iniciadas a 09 de janeiro de 2018, o BNA está desde 01 de novembro do mesmo ano a proceder a operações diárias.
Em setembro de 2018, o BNA anunciou que deixaria de proceder à venda direta de divisas, pelo que as solicitações de compra de moeda estrangeira voltaram a ser unicamente apresentadas aos bancos comerciais autorizados.
Na ocasião, o BNA referiu ter, no âmbito da normalização do funcionamento do mercado cambial, retomado a venda de moeda estrangeira nos leilões de divisas sem indicação específica das operações ou importadores para os quais os fundos devem ser vendidos pelos bancos comerciais.
Segundo o BNA, o sistema ajustado de vendas diretas permitiu que o banco central angolano tivesse um entendimento mais preciso da metodologia necessária para a proteção das reservas internacionais e emitisse regulamentação e orientações aos bancos comerciais adaptados a esse objetivo.