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lorem

Post by: 16 Fevereiro, 2021
Mais de metade de um total de 131 milhões de dólares faturados pela Matter à Sonangol em 2017, quando a filha do ex-presidente da República de Angola José Eduardo dos Santos liderava a petrolífera angolana, tiveram como destino final a BCG (31,2 milhões), a PwC (21,4 milhões) e a McKinsey (15,4 milhões). Ao todo, estas três consultoras internacionais receberam assim 68 milhões de dólares.

Houve depois, de acordo com os documentos, 5,3 milhões de dólares pagos ao escritório de advogados Vieira de Almeida (VdA) e quase 20 milhões de dólares que foram parar a companhias de consultoria e gestão ligadas a Isabel dos Santos ou a gente que lhe é muito próxima.

 

Sobraram ainda 31,5 milhões de dólares no Dubai cujo destino final não foi possível confirmar pelo Expresso e pela SIC e que correspondem ao lucro obtido pela companhia offshore e a eventuais custos desconhecidos, em relação aos quais não existem referências e já depois de descontar 7 milhões de dólares retidos em Luanda como impostos.

A 19 de janeiro do ano passado, o Expresso e a SIC, parceiros do ICIJ no Luanda Leaks, tinham revelado como a Matter Business Solutions (cujo nome inicial era Ironsea) foi incorporada em 2016 no Dubai pelo principal gestor de negócios de Isabel dos Santos, Mário Leite da Silva, e pelo seu principal advogado, Jorge Brito Pereira, sendo declarada como acionista única da empresa uma sócia e amiga próxima da filha de José Eduardo dos Santos, a portuguesa Paula Oliveira.

Read 5644 times Last modified on Terça, 09 Março 2021 22:21
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