O relatório de execução do Orçamento Geral do Estado referente ao segundo trimestre do ano foi hoje aprovado pelo parlamento angolano, com votos contra e abstenção da oposição, que criticou a falta de transparência do documento.
A Assembleia Nacional angolana aprovou hoje, na generalidade, a Proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026, com os votos contra da UNITA, maior partido da oposição, e pedidos de ajustamentos quando for discutido na especialidade.
O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje que o Orçamento Geral do Estado (OGE) 2026 é exigente, mas foi elaborado com realismo e coloca as pessoas no centro das políticas públicas.
A UNITA (oposição) disse hoje que o Orçamento do Estado 2026 angolano apresenta previsões de crescimento "vazias e irrealistas" e que em 50 anos de independência o MPLA (poder) ofereceu à população uma "mão cheia de nada".
O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou, esta sexta-feira, que a Proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026 marca uma mudança estrutural na economia nacional, uma vez que, pela primeira vez, as receitas não petrolíferas superam as receitas petrolíferas, reflectindo o avanço da diversificação económica do país.
O Governo angolano entregou hoje à Assembleia Nacional a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2026, 4,7% abaixo do atual e, pela primeira vez em vários anos, com previsão de receita não petrolífera superior à petrolífera.
Angola executou menos de 20% do Orçamento Geral do Estado (OGE) entre março e junho de 2025, segundo o Relatório de Execução Orçamental (REOGE) referente ao segundo trimestre do ano.
O parlamento angolano aprovou hoje na generalidade a proposta de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2025 com os votos favoráveis do MPLA, no poder, e PHA, na oposição, e votos contra da UNITA, maior partido na oposição.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) considera que a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2025 pretende resolver problemas concretos das famílias e empresas, realçando que nenhum orçamento satisfaz todas as necessidades.
A ministra das Finanças angolana classificou como "orçamentos de arranque" as verbas atribuídas às três novas províncias do país, para o ano de 2025, justificando assim a exiguidade dos valores.