A economia de Angola registou uma queda de 3,4% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2020, fortemente arrastada pela queda de mais de 30% do setor da construção, anunciou o INE.
Os oito economistas regularmente questionados pela agência de informação financeira Bloomberg sobre a evolução da economia de Angola melhoraram a previsão de crescimento para este ano, de 1,2% para 1,7%, piorando a previsão para 2022.
A consultora Fitch Solutions considerou hoje que Angola deverá crescer 1,7% este ano e 3,3% em 2022, antecipando um abrandamento da inflação para 19,7% este ano e 14,2% no próximo ano.
A economia de Angola caiu do terceiro para o oitavo lugar na lista das maiores economias da África subsaariana devido à depreciação do kwanza e ao crescimento económico negativo dos últimos cinco anos.
A consultora NKC African Economics considerou hoje que a economia de Angola deverá crescer 1,3% este ano, apesar das limitações impostas pela pandemia, da baixa produção de petróleo e da falta de água para a agricultura.
O analista da agência de `rating` Moody`s que segue Angola disse hoje, em entrevista à Lusa, que a previsão de crescimento foi revista em alta para 2,7%, marcando o fim da recessão dos últimos cinco anos.
A analista do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Económicos e Sociais (UNDESA) que segue as economias lusófonas disse hoje à Lusa que o cenário de recessão em Angola é uma possibilidade se os riscos negativos se materializarem.
A consultora NKC African Economics considera que Angola deverá ter registado uma recessão de 5,5% no ano passado e vai crescer 2,2% este ano apesar do perigo da pandemia e da menor produção de petróleo.