A agência de notação financeira Moody's reviu a previsão da dívida pública de Angola face ao Produto Interno Bruto (PIB), para 51% este ano, com a economia a crescer 3% e a acelerar para 4,2%, em média, até 2026.
Governo antecipa um crescimento global de 2,7% suportado por um crescimento do setor não petrolífero de 3,2% e do setor petrolífero
Angola embolsou 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, com a exportação de um milhão de toneladas métricas de gás, menos 6,63% comparativamente ao trimestre homólogo de 2021, segundo dados oficiais.
Angola arrecadou 11,8 mil milhões de dólares (11 milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, com a exportação de 103,6 milhões de barris de petróleo bruto, mais 75,5% comparativamente a igual período de 2021, segundo dados oficiais.
O Governo de Angola prevê chegar ao final deste ano com a dívida pública nos 73% do PIB, reduzindo em 12 pontos percentuais o rácio da dívida face ao PIB, que deverá ter fechado nos 85% em 2021.
O Secretário de Estado do Planeamento angolano disse hoje que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola no terceiro trimestre de 2021 “sinaliza a tendência de recuperação da atividade económica” e uma alteração na tendência recessiva dos últimos anos.
O Banco Mundial prevê que a economia de Angola cresça 3,1% este ano e que abrande ligeiramente para 2,8% em 2023, de acordo com as Perspetivas Económicas Globais, hoje divulgadas em Washington.
O Executivo angolano, em 2022, espera um crescimento real de 1,6% para o sector petrolífero, incluindo gás, enquanto para o sector não petrolífero as projecções indicam um crescimento na ordem do 3,1%.
A economia de Angola registou um crescimento de 1,2% no segundo trimestre deste ano face ao período homólogo de 2022, mas teve uma queda de 2,4% face aos primeiros três meses do ano, segundo dados oficiais.
A agência de notação financeira Standard & Poor's considera que Angola deverá manter-se novamente em recessão este ano, regressando ao crescimento apenas em 2022, salientando a queda na produção petrolífera e a lentidão na vacinação.