A petrolífera italiana Eni e o Ministério da Saúde angolano assinaram hoje um memorando de entendimento para a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia, para beneficiar perto de 250 pacientes ao ano e reforçar serviços de hospital especializado.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e o diretor-geral da Eni, Adriano Mongini, foram os subscritores do memorando de entendimento, cuja cerimónia decorreu no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda.
O memorando vai permitir a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia para beneficiar um número estimado de 250 pacientes por ano e reforçar os serviços cardiovasculares do complexo hospitalar.
“Ao abrigo do memorando, a Eni reforçará os serviços cardiovasculares do complexo Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, reforçando a capacidade de cirurgia cardiovascular através da criação de um programa de formação para criar um serviço de cirurgia cardíaca sustentável”, lê-se num comunicado.
A petrolífera apoiará também o serviço cardiovascular do hospital através da prestação de intervenções cardiocirúrgicas e prestará apoio técnico à gestão do hospital, concentrando-se na administração hospitalar, gestão de recursos humanos e engenharia médica.
A Eni, presente em Angola desde 1980, além de projetos comunitários de saúde tem também outros projetos sociais centrados no acesso à energia, água e agricultura, através de uma abordagem integrada e contínua.
Atualmente a Eni é operadora dos Blocos 15/06 Cabinda Norte, Cabinda Centro, 1/14, 28 e em breve NGC. Além disso, a Eni tem uma participação nos blocos não operados 0 (Cabinda), 3/05, 3/05A, 14, 14 K/A-IMI, 15 e em Angola LNG.
Os médicos angolanos suspenderam, por um mês, a greve que durava desde 21 de março, devido à elevada mortalidade registada nos hospitais e acusam o Governo de ter iniciado “uma caça às bruxas”.
A direção do Hospital Municipal de Cacuaco, o terceiro mais populoso de Luanda, está preocupada com o elevado número de casos de malária registados, nos últimos dias, e a falta de medicamentos e meios para atender à procura.
Cerca de 3.000 pacientes, na sua maioria jovens, foram atendidos nas últimas 24 horas em várias unidades de saúde de Luanda, disse hoje a ministra angolana da tutela, destacando as agressões físicas com armas brancas e de fogo.
Enfermeiros de Luanda retomam esta quarta-feira a atividade laboral, depois de cumprirem dois dias de greve para reivindicar melhores condições sociais e de trabalho, informou o Governo Provincial de Luanda.
O Governo angolano anunciou esta terça-feira o surgimento de casos de paralisia flácida aguda, no município de Marimba, província de Malanje, devido ao consumo de mandioca rica em cianeto.
A greve de enfermeiros de Luanda arrancou hoje, com 95% de adesão, segundo dados do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, que denunciou casos de coação de profissionais em alguns hospitais e centros de saúde.
A greve cumprida há mais de uma semana por médicos angolanos foi hoje suspensa, depois de um acordo com o Ministério da Saúde de Angola, disse à agência Lusa o sindicato dos profissionais de medicina.
O Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda anunciou hoje a retoma da greve suspensa há 30 dias, a partir da próxima segunda-feira, por falta de cumprimento das reivindicações pela entidade patronal.
O Ministério da Saúde (Minsa) angolano acusou hoje, em comunicado, o Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea) de obstruir negociações para levantar a greve iniciada em 06 de dezembro.