O aumento do custo do barril por bloco deveu-se à queda natural da produção, principalmente nos blocos 18 e 31 e o facto de a maior parte das instalações dos blocos em produção carecerem de constantes intervenções de reparação e manutenção.
O relatório de contas consolidadas da petrolífera angolana Sonangol, referente ao exercício de 2018, indica que os custos operacionais mais baixos se observaram nos Blocos 32 - USD 1,89 Barril por bloco (Bbl) e 17 (USD 4,19/Bbl).
O Bloco 32, contrariamente às demais concessões, começou a produzir apenas no início do segundo semestre de 2018 e as suas infra-estruturas de produção não carecem de grandes intervenções.
Por outro lado, os menores níveis de eficiência observaram-se no Bloco 2/05 com um custo de USD 63,65/Bbl e na Associação FS (USD 37,80/Bbl) resultante, dentre outros factores, da baixa produção dos blocos.
Recuperação dos investimentos nas concessões em produção
O total de custos recuperáveis dos blocos em produção, até ao terceiro trimestre do ano em referência, foi de 41 milhões 818 mil e 837 dólares norte-americanos.
Os custos por recuperar são maioritariamente referentes a custos não recuperados em exercícios anteriores.
Até ao terceiro trimestre de 2018, foram recuperados, nas concessões em produção, um total de nove milhões, 535 mil e 173 de dólares norte-americanos, dos quais 83% corresponde aos blocos com maior volume de produção. A maior percentagem dos custos recuperados é relativa aos custos de desenvolvimento.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola – Sonangol, é uma operadora do sector petrolífero, mas até 2018 a empresa ainda detinha, também, as funções de concessionária, actualmente transferidas para a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
Angola é o segundo maior produtor de petróleo a sul do Sahra, com uma produção diária de 1,49 milhões de barris/dia, atrás da Nigéria com 1,7 milhões de barris/dia.