“Não somos negacionistas. Recuso-me a usar máscara, nunca deixei de abraçar os meus netos (cinco), os meus filhos (cinco), os meus amigos, nem a si, se quiser. E você não vai ficar contaminado, nem eu. Neste momento, não há nenhum SARS-CoV, é mentira. Assim como é mentira que a gripe, as pneumonias e a tuberculose tenham desaparecido”, afirmou Vicky Ketion, em declarações à agência Lusa.
A ativista falava à Lusa durante a manifestação com que culminou, no Terreiro do Paço, em Lisboa, uma marcha organizada pela WWD/RF, em colaboração com três outras associações portuguesas, e em que participaram entre 500 e 700 pessoas, segundo a polícia, e entre 3.000 e 4.000, segundo os promotores.
“Atenção, andam a mentir-vos. Estes senhores doutores todos da televisão que provem cientificamente que uma pessoa tenha morrido de covid-19, mostrem os resultados da autópsia, mostrem cientificamente uma prova. Até hoje, ninguém apresentou nada. São só relatórios de números debitados por quem? Por dementes”, afirmou Ketion.
A ativista salientou que o objetivo da marcha/manifestação, semelhante à realizada em 20 de março deste ano, destina-se a lutar pela liberdade e pelos direitos humanos, iniciativa enquadrada por outras do género que decorreram hoje em cerca de 40 países.
“Pretendemos acabar com as medidas restritivas que não fazem sentido nenhum, para que digam, de uma vez por todas, a verdade sobre o SARS-CoV, para voltarmos a viver o normal e não o novo normal. Não queremos que nos sejam impostas vacinas, não queremos andar sempre a ser testados. Queremos ser livres. Ser livres é andarmos como andávamos antigamente, de uma forma normal”, argumentou.
Para Ketion, a verdade é só uma: “o SARS-CoV é um vírus que sempre existiu e que, desta vez, tem sido tratado de uma forma criminosa. Ou seja, não tem sido tratado. Existe. Ninguém é negacionista. É um rótulo que nos colocaram porque dá jeito. A imprensa tem ajudado este sistema a limitarem-nos os nossos direitos e a imporem-nos medidas absolutamente inacreditáveis e insanas”.
No seu entender, em Portugal, como noutros países, estão a viver-se “ditaduras loucas”, que “são impostas”.
“Sou mãe de cinco filhos e avó de cinco netos e a minha vida entrou em contagem decrescente. Não quero morrer a saber que os meus netos vão estar entregues a uma nova ordem mundial, onde nada lhes pertence, nada vão ter e que vão ser obrigados a serem vacinados, a usarem máscaras, a comportarem-se como pessoas doentes quando são saudáveis”, sustentou.
Questionada pela Lusa sobre se receia que a multidão hoje presente na marcha, que não usou máscaras nem respeitou o distanciamento social, poderá vir a ser contagiada com o novo coronavírus, Ketion frisou que não.
“Não. Não receio. Nós, em março, tivemos aqui cinco mil pessoas. Não houve nenhum caso. Apesar de terem boicotado, a dizer que um dos organizadores teve covid. Perguntámos à imprensa onde está o teste. É óbvio que não há teste nenhum e que ninguém teve covid”, respondeu.
“A ‘saison’ do SARS-CoV, das gripes das pneumonias, do ‘influenza’ já passou. Podem tirar as máscaras. As máscaras servem apenas para que o Estado nos controle, para que as pessoas se recordem de que há um vírus que mata muita gente. O que mata é a negligência médica, o isolamento social, a solidão, é quando o médico olha para um teste positivo com sintomas de qualquer doença não ir procurar a doença”, acrescentou.
Ketion insistiu na ideia de que ninguém presente na manifestação nega a existência do vírus, salientando tratar-se de “um rótulo que a imprensa colocou às pessoas”.
“O que nós negamos é o que se está a fazer com a desculpa de que existe um vírus que anda a matar toda a gente. Não é verdade. […] Ouçam os grandes cientistas, os grandes investigadores. Há os médicos atualmente que estão a levar os Governos a [o Tribunal de] Nuremberga. Todos esses Governos vão ser julgados. Todas as medidas que estão a ser implementadas são inconstitucionais e não são leis”, sustentou.
“Infelizmente, este Presidente [Marcelo Rebelo de Sousa], este primeiro-ministro [António Costa] estão a legislar. Sabe quem faz isso? Os ditadores. Só os ditadores é que legislam sem que as leis sejam alteradas em Parlamento. Neste momento estamos a viver uma ditadura. Não somos negacionistas. Quem é negacionista é quem se recusa a ver que a máscara é só como um ‘slogan’”, afirmou Ketion.
A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 3.359.726 mortos no mundo, resultantes de mais de 161,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal morreram 17.006 pessoas dos 841.848 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.