O presidente do organismo, Wafula Chebukati, nomeou seis pessoas para organizar o novo escrutínio, determinado pelo Supremo Tribunal após ter anulado a reeleição do presidente Uhuru Kenyatta.
As nomeações parecem ser uma resposta às exigências do líder da oposição Raila Odinga de reformas na comissão eleitoral antes das novas eleições.
O Supremo Tribunal anulou na sexta-feira os resultados do escrutínio de 08 de agosto, reconhecendo a existência de "ilegalidades e irregularidades" como denunciara Odinga.
Este opositor enumerou na terça-feira, perante a imprensa, uma série de condições para a sua participação nas presidenciais de 17 de outubro, entre as quais a demissão de vários dos membros da comissão eleitoral.
Odinga pediu ainda uma auditoria do sistema eletrónico da comissão e a possibilidade de todos os candidatos elegíveis se candidatarem, incluindo os seis outros candidatos ao escrutínio de 08 de agosto, além de si próprio e do presidente cessante.