Por outro lado, um grupo de militantes da UNITA, favorecidos pelo presidente demissionário Isaías Samakuva defendem agora a continuação do político até o fim do seu mandato que poderá o levar até 2019. Este grupo prevê para próxima reunião da Comissão Política moção de apoio pela continuidade de Isaías Samakuva.
Mostram-se disponíveis a concorrer em substituição de Isaías Samakuva:
1. Abílio Kamalata Numa, perdeu no último congresso com Isaías Samakuva e é tido como um homem bastante radical para levar a bom porto este partido criado pelo Jonas Savimbi;
2. Rafael Massanga, jovem político filho de Jonas Savimbi fundador da UNITA, mas tido como péssima opção por ser a imagem do seu pai;
3. Adalberto Costa Júnior, presidente da Bancada Parlamentar com uma grande aceitação no exterior do partido e bastante criticado internamente pela sua característica "nato de lobista";
4. Estêvão José Pedro Kachiungo, vice-presidente do grupo parlamentar, além de algum populismo por sua forma interventiva em muitos círculos da UNITA, é também tido como "marionete" de Isaías Samakuva por ter feito jogo num dos congressos para a sua boa posição em listas de deputados;
5. Espera-se também por Alcides Sakala e Paulo Lugamba “Gato” dois conhecidos políticos da UNITA.
O DECRETO
Influentes da UNITA, Insistem na Permanência de Samakuva
Com a confirmação de renúncia do cargo de presidente da UNITA, Isaías Samakuva, da lugar à realização de um congresso extraordinário para eleição de um novo presidente. Entretanto o artigo 51, ponto 2) do estatuto daquele partido saído do congresso de 2015 descreve que: “No caso de renúncia, incapacidade permanente ou morte do presidente do Partido, o Vice-Presidente assume interinamente as funções de Presidente até à eleição do novo Presidente em congresso Extraordinário a realizar-se no prazo não superior a 180 dias”.
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