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José Eduardo dos Santos recebe opositor do Presidente Joseph Kabila

Post by: 21 February, 2018

O líder do MPLA recebeu hoje, em Luanda, uma delegação do Partido Unificado Lumumbista (PALU), da República Democrática do Congo (RDCongo), que solicitou apoio político e financeiro para a realização de eleições no país vizinho.

O chefe da delegação disse à imprensa à saída do encontro que se tratou de uma visita de reforço da cooperação, entre partidos que têm mais de 50 anos de colaboração.

Gizenga Lugi, secretário permanente e porta-voz do PALU, disse que foi igualmente abordada a situação na RDC, "onde as eleições tardam", e o MPLA tem já feito grande esforço para que as mesmas tenham lugar nesse país.

"Pedimos ao MPLA que continue a fazer esse esforço e recebemos garantia do MPLA que vai continuar a fazer esse esforço para que as eleições se realizem em boas condições naquele país", frisou.

O político referiu ainda que manifestaram também o desejo de contar com a experiência do MPLA, "que instalou em Angola uma democracia funcional, onde todos os partidos participam".

"É isso que queremos fazer na RDC, para que a democracia funcione com a participação de todos os partidos e queremos muito contar com a experiência do MPLA", salientou.

Sobre a data marcada para a realização de eleições na RDC, Gizenga Lugi disse que aquele partido da oposição, que faz parte de uma coligação de partidos que nas eleições passadas apoio o Presidente Joseph Kabila, espera que essa data seja a última, "isto é, que as eleições se realizassem efetivamente no mês de dezembro tal como foi anunciado".

"Quanto ao apoio financeiro, o que mais se procurou foi o apoio político, mas se o MPLA, um partido com o tamanho que se conhece, estiver também disposto a apoiar financeiramente as eleições na RDC, esse apoio será sempre bem-vindo", frisou.

Durante o encontro foi igualmente abordado o reforço da cooperação bilateral, para o aproveitamento das potencialidades de ambos os países.

"Reforçar as trocas comerciais, porque somos obrigados a estar juntos e se a RDC estiver bem haverá menos fluxo de congoleses a virem para Angola e haverá mais angolanos que vão lá procurar oportunidade de negócios", observou.

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