O processo visa a selecção de 7.500 educadores de infância, professores primários e secundários.

O Ministério da Educação (MED) conta, actualmente, com 206 mil e 624 professores, para garantir o processo de ensino e aprendizagem.

Dados disponibilizados apontam que os subsistemas de ensino Pré-escolar, Geral, Formação de Professores, Técnico Profissional e Educação de Adultos têm um défice de pelo menos 40 mil professores.

Em 2018, o Executivo disponibilizou 20 mil vagas, porém, apenas 18.650 candidatos aprovaram, tendo ficado 1. 492 lugares por preencher.

Para a admissão de novos profissionais, o sector da educação viu reforçado, no OGE 2022, o bolo em 21,7 por cento, sendo a despesa que mais cresceu, com um peso de 13,1 por cento na despesa fiscal primária.

No OGE 2022, que prevê receitas e despesas avaliadas em 18,78 bilhões de kwanzas, o sector da educação, pela primeira vez, supera o sector da Defesa. No total, o sector social ( educação, saúde, entre outros) tem um crescimento de 24,7 por cento comparativamente ao OGE anterior.

A propósito, o secretário de Estado para o Ensino Pré-escolar e Primário, Pacheco Francisco, destacou a necessidade de as direcções províncias e municipais da educação serem rigorosas no processo de seleção para se evitar a admissão de pessoal sem a qualificação desejada.

“O tempo de se admitir por admitir, sem rigor, ficou para trás. Devemos evitar a admissão de candidatos que não fazem falta a província, priorizando as reais necessidades”, reforçou o responsável.

Para se ter acesso ao concurso, os candidatos devem ser cidadãos nacionais, com idade compreendida entre os 18 a 35 anos de idade.

Entre os requisitos conta ainda a obrigatoriedade da formação média concluída nas escolas de Magistério (ou equivalente escolas de formação de professores EFP ou ex- IMNE), licenciatura nos institutos superiores de Ciências da Educação (ISCED) e/ou escolas superiores pedagógicas, licenciatura em áreas técnicas para candidatos a professores de disciplinas técnicas no ensino médio.