Futuro Comité Central do MPLA vai ter mais 196 membros

Post by: 07 December, 2021

O MPLA, partido que governa Angola, aumentou o número de membros do seu futuro Comité Central, que passará de 497 para 693, com paridade de género e aposta em jovens entre 18 e 35 anos.

De acordo com o comunicado final da VII sessão extraordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na reunião orientada pelo líder do partido, João Lourenço, foi aprovada a resolução do alargamento do órgão, com 346 candidatos e 347 candidatas.

O futuro Comité Central, que sairá do VIII congresso ordinário do MPLA, que decorre entre quinta-feira e sábado em Luanda, contará com 340 membros pela lista da continuidade e 353 pela lista da renovação, com lugares cedidos por alguns membros integrantes da luta de libertação nacional e da clandestinidade, que, voluntariamente, deixaram vagas à nova geração.

No que se refere à juventude, o futuro Comité Central passará a estar 35% mais jovem.

Na reunião de hoje, foi também aprovada a resolução sobre a lista da composição dos membros do Comité Central e dos respetivos suplentes, bem como a resolução sobre a candidatura de João Lourenço ao cargo de presidente do MPLA, para o qual concorre sozinho.

“O Comité Central expressou o seu total apoio à candidatura do camarada João Lourenço ao cargo de presidente do MPLA pela sua dedicação e contribuição para a unidade e coesão no seio do partido, princípios que contribuem para que o MPLA continue a ser o maior e o principal agente das transformações políticas, económicas e sociais de Angola”, refere o comunicado.

Este órgão deliberou ainda que a aprovação das listas de candidatos a presidente do partido e para membros do futuro Comité Central fosse feita por mão levantada, devendo a mesma ser feita por voto secreto no VIII congresso ordinário do partido, que arranca esta quinta-feira, sob o lema: "MPLA – Por uma Angola mais Desenvolvida, Democrática e Inclusiva".

“O Comité Central reiterou o seu apoio ao camarada João Lourenço, presidente da República de Angola e titular do poder executivo e encoraja-o a continuar a implementar ações em prol do desenvolvimento do país, do bem-estar dos cidadãos, da paz, da reconciliação nacional, da estabilidade e da integração regional e internacional”, realça a nota.

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