Angola assinala hoje o 61.º aniversário do início da luta de libertação nacional, feriado nacional, em homenagem aos nacionalistas angolanos que em 04 de fevereiro de 1961 atacaram cadeias e casas de reclusão, em Luanda, para libertar presos políticos do regime colonial português.
O partido no poder refere que, no espírito da libertação nacional, as eleições gerais, previstas para a segunda quinzena de agosto deste ano, devem servir para “expressão de ações de consolidação da paz e da democracia, preservação da unidade e da coesão nacionais e demais conquistas do povo, bem como o reforço da cidadania participativa, por uma Angola mais desenvolvida, democrática e inclusiva”.
O Bureau Político do comité central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), em declaração por ocasião da data, considera que este é “um marco indelével na história de resistência do povo angolano ao regime fascista português”.
“Constituindo um símbolo de heroísmo e amor à pátria, cuja ação se inseriu nos anseios da população e na necessidade de se passar a formas de luta para o alcance da independência nacional, proclamada em 11 de novembro de 1975”, lê-se na nota.
O MPLA rende “profunda homenagem aos heróis tombados” pela causa da independência nacional e os ainda vivos, “reafirmando o valor e importância histórica do 04 de Fevereiro, como o rastilho do longo processo de luta de libertação”.
A necessidade de se “multiplicar o empenho e capacitação institucional” na implementação da política no domínio dos antigos combatentes e veteranos da pátria, implementando “programas que permitem o controlo efetivo dos associados, contribuindo para a melhoria das condições sociais”, é defendida pelo MPLA.
As próximas eleições gerais de Angola, a quinta desde 1992, estão previstas para a segunda quinzena de agosto de 2022, como estabelece a Constituição angolana revista.
O ato central das celebrações do 04 de Fevereiro está marcado para a cidade de Saurimo, capital da província angolana da Lunda Sul, e será presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente angolano, Francisco Pereira Furtado.