Falando no termo da 31ª sessão plenária extraordinária, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, disse que a sua instituição indeferiu as pretensões da UNITA e CASA-CE “pela sua extemporaneidade uma vez que foram apresentadas sexta-feira (1 de Setembro), dez dias depois das eleições ocorridas a 23 de Agosto de 2017”.
Sustentou que as reclamações estão feridas de ilegitimidade “porque tinham que ser apresentadas e assinadas pelos mandatários locais, onde eventualmente tinham ocorrido os factos e não pelos mandatários das formações concorrentes à CNE”.
Na contagem provisória, o MPLA lidera a contagem de voto nas 18 províncias com 61, 05 por cento, a UNITA com 26, 72, A CASA CE com 9,49, PRS com 1,33, FNLA com 0,91 e APN com 0,50
As eleições de 23 de Agosto contaram com a participação de cinco partidos e uma coligação, nomeadamente MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS e APN, sendo que os resultados provisórios nacionais actualizados, disponibilizados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola colocam o MPLA em primeiro lugar, com 61,05 por cento dos votos.
Com maioria qualificada, o partido no poder em Angola vê, assim, eleitos os seus candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República, João Lourenço e Bornito de Sousa, respectivamente, bem como 150 dos 220 deputados à Assembleia Nacional.
Na segunda posição, surge o partido liderado por Isaías Samakuva, a UNITA, com 26,72 por cento dos votos escrutinados, o que lhe confere 51 por cento dos 220 deputados eleitos.