O documento apresentado nesta terça-feira, em Luanda, numa acção conjunta com o Conselho de Igrejas Cristãs em Angola ( CICA), refere que a maioria dos participantes na avaliação não ouviu falar deste programa ( média de 60 porcento).
De acordo com o Relatório, este facto indica que não estão se atingir os resultados previstos e que o OGE destinado para o ano 2017 ( 8.497.999.873.00 Kwanzas) é 0,11 porcento, não é suficiente ou não está a ser implementado e ainda uma alta percentagem da população não tem acesso a este direito fundamental.
O documento dá conta que na localidade de Mungolo 62,06 % da população acarretam água de lagos, 18,96 porcento em fontenários e 18, 98% do rio, enquanto que no sector do Hima 61,26% consome esse líquido do rio,12,61% de lagoas, 12,61% de cacimba e 13,51 % de sonda.
No sector de Nkondo da Handa 51,48 porcento da população consome água de cacimba, 17,82% de lagoas, 14,85% do rio, 13,86% de sonda, 0,99% de fontenário e 0,9% de outro meio de abastecimento.
O relatório dá conta que na localidade de Santiago 15,29 % da população consome água de cacimba, 2,23% de sonda, 1,17% de lagoas, enquanto que na localidade de Samba Mbilingui 55,72% da população usa água de cacimba, 38,01% do rio, 16,37% de lagoas, 2,92 % de Mulola.
A principal fonte de água para o consumo das famílias na localidade de Santiago é o rio e a comunidade não trata esse líquido por diversas razões, como a ignorância sobre potenciais riscos e falta de condições necessárias para o devido tratamento.
Neste contexto, o relatório recomenda a extensão do Programa “ Água para Todos” para atingir as metas estabelecidas, construção e abertura dos furos de água, mini - hidrícas para as zonas avaliadas.
A cerimónia presidida pela Secretária Geral do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (Cica), reverenda Deolinda Dorca Tecas, contou com a presença de membros do Executivo, deputados à Assembleia Nacional, Procuradoria Geral da República, Organizações não governamentais nacionais e internacionais e lideres religiosos.