A informação consta do relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015/2016, lançado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o documento, oito porcento das crianças são órfãs de um ou ambos os pais, seis em cada dez crianças menores de 18 anos (58%) vivem com ambos os pais biológicos e, uma em cada dez não vive com os pais biológicos (10%), apesar de ambos os progenitores estarem vivos.
A proporção de crianças órfãs aumenta rapidamente com a idade da criança, de 2% entre os menores de 2 anos a 19% entre os petizes de 15 a 17 anos.
De acordo com o relatório, as províncias do Cuanza Norte foi a que registou uma maior percentagem com 13, e Zaire com a mais baixa de cinco por cento de crianças órfãs.
A convivência com ambos os pais varia segundo o quintil socioeconómico, sendo mais baixo entre as crianças do primeiro quintil (56 porcento), e mais alta entre os menores de quinto quintil socioeconómico (63 porcento).
Na estatística descritiva, um quintil é qualquer um dos valores de uma variável que divide o seu conjunto ordenado em cinco partes iguais.