Segundo Jânio Corrêa Victor, trata-se de um sistema de certificação de diamantes que vai atestar a sua origem, lembrando que Angola é, desde 2022, membro da Iniciativa de Transparência na Indústria Extrativa (ITIE) e tem vindo periodicamente a apresentar os seus relatórios.
Jânio Corrêa Victor discursava na abertura do 'workshop' sobre Avaliação e Classificação de Recursos e Reservas Minerais, evento que antecipa a II Conferência Internacional de Diamantes, que vai decorrer na província da Lunda Sul, quarta e quinta-feira desta semana.
O governante angolano salientou que a indústria mineira de Angola vive um momento de significativo crescimento e afirmação, sendo “as questões de transparência e conformidade nas suas operações uma necessidade premente, ajustada às exigências de boas práticas internacionais e melhor adequação ao panorama jurídico interno”.
Em declarações à imprensa, o presidente do conselho de administração da Endiama, empresa pública de produção de diamantes de Angola, José Ganga Júnior, considerou “extremamente importante” este aparelho para rastreabilidade dos diamantes angolanos.
“Este equipamento a que o secretário de Estado fez referência para o rastreio tem como objetivo principal, mostrar ao mundo de onde saem os nossos diamantes, quais são as minas que temos, o que é que os diamantes trazem para Angola em termos de prosperidade, em termos de emprego, em termos de solução de problemas sociais”, disse José Ganga Júnior.
O presidente da Endiama frisou também a importância do equipamento para “mostrar que os diamantes naturais talvez tenham uma maior importância do que os diamantes feitos em laboratórios”, referindo-se ao desafio dos diamantes sintéticos.
Durante o evento, esteve exposto o referido equipamento para um teste demonstrativo do seu funcionamento.